“”Quem sou eu”? Não há resposta para isso, é irrespondível…” Osho
Um amigo escrevia “Se queres viver uma vida plena, tem a CORAGEM de largar o que o mundo pede de ti e segue o teu coração.” João Pedro Trindade
Mas afinal que sou eu?
Olho-me, vejo o meu corpo “MEU corpo” não sou eu, olho-me no espelho e pergunto quem sou eu, e olho nos olhos e muitas viagens faço, cá lá e além. E sempre que chega uma resposta, não consigo saber “ver” quem sou eu.
Olho diz que todas as respostas têm que ser rejeitadas, continuando a dizer “Nem isto, nem aquilo” neti neti.
Parece-me que sempre que preciso de saber quem sou, nunca saberei quem sou.
Quem sou eu?
Porque estou aqui?
Qual o meu dom?
Qual o propósito da minha vida?
Tantas perguntas e mais sem serem estas que a resposta é “Nem isto, nem aquilo“, “neti neti”
Tantas perguntas que nos fazem pensar que precisamos para viver que acreditamos que são importantes.
Enquanto andamos ocupados em saber quem somos, porque estamos cá o nosso dom e o nosso próximo, não conseguimos deixar de pensar e observar realmente quem somos.
OBSERVAR quem somos e não saber quem somos.
Aprendendo a observar a vida agora neste momento e é so neste momento, conseguir rejeitar todas as possíveis respostas que a este concede, eventualmente acontece um milagre: a pergunta desaparece.
Quando todas as respostas são rejeitadas, a questão não se sustenta, não damos sentido à pergunta à situação, a questão deixa de se situar em mais nada.
“(…)Ela simplesmente some, ela entra em colapso, ela desaparece.
Quando a questão desaparece, então você sabe. Mas esse conhecimento não é uma resposta: é uma experiência existencial.”